Nosso segundo de viagem começou com o café da manhã no hotel em que nos hospedamos em Keflavik, o Start Hostel. Sobre o hotel e carro alugado, darei mais detalhes futuramente, quando escrever sobre as dicas de uma viagem para a Islândia.
Por volta de 11 da manhã, pegamos a estrada com destino a Akureyri, a segunda maior cidade da Islândia, que fica no norte do país, e que seria nossa casa pelos próximos 5 dias. Uma viagem de aproximadamente 450 quilômetros, que poderia ser feita em 5 horas, mas que fizemos com bastante calma, para curtir as atrações que esse lugar incrível tem a oferecer.

A primeira parada foi em Gunnuhver, uma pequena área geotermal que fica a 40 quilômetros do Aeroporto Internacional de Keflavik. Aqui, uma nuvem intermitente de vapor brota do solo e vai tomando várias formas e direções de acordo com a direção do vento. A brincadeira é passar por baixo da nuvem, e não tem como escapar, você sai molhado e com aquele cheirinho de ovo podre!


Depois de passar um tempinho curtindo Gunnuhver, fizemo um pit stop rápido para comer um hot-dog em Reykjavik, a capital do país. Em seguida, tomamos o rumo de Akureyri. Fazia um lindo dia de sol, e paramos diversas vezes na estrada só para ficar curtindo a paisagem, sem qualquer compromisso. À parte das grandes atrações catalogadas, a Islândia guarda incontáveis cenários exuberantes, e tudo que tivemos que fazer foi parar, contemplar e, é claro, fotografar!




Chegamos em Akureyri por volta de 22 horas, e ainda fazia um lindo dia de sol. Nessa época do ano, (final de junho) o sol praticamente não se põe, e não existe noite. Mesmos cansados da viagem, não poderíamos perder a chance de “caçar” o “Sol da Meia-Noite”, como é conhecido o fenômeno, pois para os próximos dias havia previsão de chuvas!
Faltavam apenas 30 minutos para a meia-noite quando pegamos a estrada meio que sem rumo, tentando achar um lugar onde o sol ainda estivesse visível, e acabamos parando o carro em um terreno baldio, onde havia alguns cavalos. Quem é nordestino como nós, sabe que 6 horas da “tarde” já é completamente escuto no Nordeste do Brasil. Para vocês terem um idéia, tive que usar os óculos escuros, porque o sol estava intenso!

Mesmo no verão, fazia muito frio, e estávamos meio que congelando naquele terreno aberto. Lentamente o sol foi desaparecendo, até que exatamente faltando um ou dois minutos, o sol se foi. Mesmo assim, a luz natural permanecia! Era incrível tudo aquilo.

Foi nessa hora que algo tomalmente inusitado aconteceu. Como um Grand Finale para aquele espetáculo, os cavalos, que antes estavam dispersos, se alinharam com os olhos fitos na direção do sol. Foi mágico, como se eles estivessem hipnotizados ou prestando reverência ao pôr do sol. Monstrando que nós, humanos, temos muito que aprender…

E, apesar de não ser noite, como vocês podem ver na foto acima, já passava da hora de dormir!
Acompanhe nossas aventuras em tempo real pelo instagram khalilstromboli. Esse ano ainda vamos visitar as Serras de Córdoba, na Argentina, mergulhar em Fernando de Noronha, fazer safári na África do Sul e subir vulcões na Guatemala.
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