O Parque Nacional Grand Teton, no estado americano do Wyoming, oferece dezenas de trilhas para os amantes de trekking. Dentre elas, a Taggart Lake Trail é uma das mais populares, e não podia ser diferente. É uma trilha classificada como de nível fácil, adequada para famílias, e que revela muitos dos atrativos do parque: flores selvagens, riachos, bosques aspen (aspen groves) e um lindo lago glacial com um vista mais que privilegiada da jóia da coroa: A montanha Grand Teton, no altos dos seus 4.198 metros.

A Taggart Lake Trail é um loop de 3.8 milhas, ou 6.1 km, com uma elevação total de 126 metros. Há um amplo estacionamento gratuito para acessar a trilha, a apenas 3.7 km da Moose Entrance Station, mas no verão as vagas podem acabar por volta de 10 horas da manhã. Eu cheguei pouco antes disso e havia ainda dezenas de vagas disponíveis, então não tive problemas.


A primeira parte da trilha leva até o Taggart Lake, que sem dúvida é a grande atração. Mas o caminho em si já vale o passeio e impressiona com os diferentes tipos de vegetação e até alguns riachos que vão surgindo. Felizmente fazia um lindo dia de sol e confesso que me surpreendi com o visual por todo o percurso. Não falta sombra também para descansar e relaxar.



Após percorrer cerca de 40% do percurso total da trilha, em sentido anti-horário, surge o Taggart Lake. A vegetação é densa, mas em muitos pontos é possível descer até o lago. Eu escolhi o meu cantinho, sentei e fiquei ali curtindo o visual, e toda a paz e silêncio que só um lugar como esse pode proporcionar.

Como já contei, o lago tem muitos acessos para explorar e relaxar. Vi inclusive famílias com filhos pequenos fazendo picnics. É um programa para um dia inteiro. Mas como eu vinha de bem longe, queria explorar outras atrações da região, então passei apenas cerca de 1 hora no lago, mas que aproveitei intensamente. Em seguida continuei a trilha no sentido anti-horário, de forma a completar o loop. O cenário aqui já é um pouco diferente e segue margeando uma encosta de pinheiros.


Curiosamente durante essa parte da trilha não encontrei ninguém. O que percebi é que, além de ser um trecho mais extenso, por aqui há muitas pedras, subidas e descidas, o que sugere que a maioria dos visitantes opta por voltar pelo mesmo caminho de ida, ou seja, não completando o loop. No final da aventura, aquela lembrança dos cuidados que você deve ter, afinal, você está um “bear country”.